quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

PEDULLA MVP-5 SIGNATURE 5 CORDAS



Uma coisa é certa: Não há nada como um baixo Pedulla MVP Signature. Ele é único. Desde suas madeiras até seus eletrônicos nota-se que é um baixo para músicos de verdade. O Ronco do MVP na sua versão Fretless, também é espetacular.  Projetado em 1977, o MVP sofreu uma atualização eletrônica, o que aumenta ainda mais a qualidade de timbres desse monstrinho. Embora a Pedulla tenha criando outros "monstros" como os Rapture Jazz Bass (de estrutura mais simplificada), ela também ficou conhecida por seus instrumentos de alta tecnologia, o que explica o elevado preço de um MVP5 Mike Pedulla. Vale à pena cada centavo de seus 3.900 Dólares? Imagine aqui no Brasil! Posso dizer que vale sim!!! O Pedulla MVP é espetacular. O acabamento em poliéster perfeitamente polido brilha como um espelho, o top em Flamed Maple com verniz translucido é espetacular. Tudo é milimetricamente pensado nesse baixo. Até a tampa dos eletrônicos é perfeitamente encaixada no corpo do MVP, acompanhando os desenhos da madeira e ficando quase imperseptível.


Detalhe do braço inteiriço do MVP com as 3 peças de maple no centro.



As ferragens são banhadas à ouro (tem a opção black, também), inclusive a sua ponte que é bem grande e feita em bronze. A ponte é apenas mais um belo detalhe do MVP. O braço é inteiriço e a Pedulla chama isso de "design capilar", porque as cordas, a ponte, os captadores, a escala, a mão e as tarrachas estão todos contidos em uma única parte ou peça do instrumento. O braço do MVP é constuído com três peças de maple. O trabalho nos trastes é bom e os mesmos são bem nivelados. No nut de osso, no entanto, a história foi diferente: o slot da Sizona (B) foi cortado muito baixo, o que resultou em um zumbido da corda no "primeiro traste". O Nut, também, se soltou quando foram retiradas as cordas. Esse foi um pequeno detalhe negativo para um instrumento tão caro. Mesmo com o tensor de dupla ação ajustado (que permite movimento do braço em ambos os sentidos para compensar cordas de calibre diferentes), ainda assim, trastejou de leve. Graças ao chape do braço, que é bem fino, e uma configuração moderadamente baixa, o baixo torna-se muito confortável de tocar.

A Série MVP agora apresenta um pacote eletrônico "avançado" . Este sistema consiste de dois captadores: Bartolini P / J passivos e um pré ativo Bartolini NTMB I, configurado com volume master , blend, grave e agudo, ligado em 9V. (O baixo também está disponível com dois captadores soapbars). A chave de corte de médio também é nova: Esta opção realmente acrescenta poder de corte .

Acusticamente, o MVP5 tem timbre equilibrado em todas as cordas.
Embora eu não seja um grande fã de PJ, os Bartolinis do MVP soam muito bem. Com a opção de misturar o som dos captadores através do Blend, você acaba tendo uma gama de timbres enorme, tornando o MVP bem versátil. O conjunto de captadores e preamp Bartolini, casam perfeitamente e, com isso, tornam o Pedulla MVP5 um instrumento maravilhoso e que atende as necessidades de qualquer musico profissional.


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